Tem no Magalu
Departamentos
Nossas marcas e parceiros
Serviços e benefícios
Número de telefone 0800 773 3838
Seg. à Dom. exceto feriados das 8h às 20h
Departamentos
Nossas marcas e parceiros
Serviços e benefícios
Vendido por Livraria Da Vila e entregue por Magalu

Lojista Magalu desde 2021
+5mil
Produtos vendidos
Entrega
No prazo
Atendimento
Responde rápido
Sobre a reputação da loja
A nota de reputação refere-se a vários critérios na experiência de compra oferecida aos clientes. Saiba o que levamos a consideração.
Pedidos que foram despachados e entregues no prazo previsto.
Total de cancelamentos de pedidos solicitados pelos clientes ou por essa loja por diferentes motivos: falta de peças, produto com avarias, produto diferente ou pelo recebimento fora do prazo.
Avalia o tempo que a loja leva para responder aos clientes nos canais de atendimento: Protocolo, Chat com o Cliente e Perguntas e Respostas
O Magalu garante a sua compra, do pedido à entrega. Saiba mais
Sobre a loja
CNPJ
54.430.962/0006-14
Razão Social
Livraria Da Vila Ltda
Endereço
R FRADIQUE COUTINHO, 915VILA MADALENA - SAO PAULO/SP05416-011
Autorização ANVISA
Autorização MAPA
Código hf1jf1a8f6
Manet no Rio (Lettres de jeunesse 1848-1849: Voyage à Rio) é o conjunto de cartas escritas pelo jovem Édouard Manet (1832-1883) durante sua viagem ao Rio de Janeiro em meados do século XIX, alguns anos antes de se tornar o artista que revolucionaria para sempre a pintura ocidental.
O livro retrata um Manet diferente, desconhecido da maioria das pessoas. O pintor francês que viria a se tornar um ícone da Modernidade, quando jovem, desenhava apenas nas horas vagas e sonhava com uma carreira na marinha. No decorrer da viagem, enviava à família seus relatos sobre a rotina e as aventuras no navio Havre et Guadeloupe, bem como suas impressões sobre a capital fluminense, seus habitantes, o regime escravocrata e os costumes do povo carioca, incluindo o carnaval.
Escritos com o ímpeto das marés, no balanço do navio, os dez lotes de cartas de Manet no Rio revelam a ânsia do adolescente por se estabelecer na carreira náutica, algo que não se concretizou, pois, para o bem da pintura moderna, o aspirante foi reprovado duas vezes no exame de admissão da marinha francesa.
Em terras fluminenses, Manet se depara com um mundo completamente novo, hesitando entre o encanto e o desprezo. Exceto pela menção ao “espetáculo da natureza mais bela do mundo”, o jovem parece não se entusiasmar muito, a ponto de ridicularizar a elite brasileira, sua mesquinhez e certo aspecto amador das artes e da arquitetura.
Diferentemente das cartas de Saint-Hilaire, botânico que explorou o Brasil no começo do século XIX, ou dos supostos relatos de Hans Staden no século XVI, os problemas retratados pelo então jovem marujo se revelam atuais. Profundamente chocado com a escravidão, Manet não descreve a seus pais um Brasil hospitaleiro nem cordial, mas uma sociedade luso-brasileira escravocrata, tacanha e grosseira. O prefácio à nova tradução de Régis Mikail é assinado por Alecsandra Matias. Em seu texto “O preto não é uma cor”, a autora aborda de maneira original e inédita a noção da ausência de cor segundo Manet e o espanto do pintor com a escravidão, ambos elementos-chave para discussões atuais, notadamente no que diz respeito à questão pós-colonial. O livro se encerra com um posfácio de Felipe Martinez, que situa a obra de Manet na história da arte, falando sobre quadros relevantes do artista que causaram polêmica, tanto pelo tema quanto por sua maneira de pintar.
-
Em 1849, uma notícia no Jornal do Commercio do Rio de Janeiro anunciava a chegada do navio francês Havre et Guadeloupe na Cidade Maravilhosa. A embarcação era uma escola naval para jovens que queriam se dedicar à marinha. Se, à primeira vista, a chegada do navio no porto do Rio de Janeiro causou certa apreensão, os princípios de religião e moral defendidos pelo comandante logo tranquilizaram a opinião pública.
A bordo do mesmo navio, o jovem Édouard Manet (1832-1883) seguia sua rotina de aprendiz de marinheiro, sonhando com o dia em que se tornaria um oficial da Marinha francesa. Por meio de cartas escritas aos seus parentes, ele conta os detalhes da sua travessia do Atlântico, desde a partida do porto do Havre até a chegada na Baía da Guanabara. Ele narra livremente suas primeiras impressões sobre o Brasil e os brasileiros, mostrando seu espanto com a soberba da elite carioca e com a condição dos escravizados daquele período.
| Editora | Editora Ercolano |
| Título | Manet no Rio |
| Autor | Manet, Édouard, Mikail, Régis, Matias, Alecsandra, Martinez, Felipe, Degas, Edgar |
| Número de páginas | 96 |
| Edição | 1 |
| Data de publicação | 26.09.2023 |
| Idioma | Português, fre |
| Código do produto | ISBN-10 - 6599972519 GTIN-13 - 9786599972515 ISBN-13 - 9786599972515 |
| Peso do produto | 215.0 gramas. |
| Produto | (L x A x P): 13.0 x 19.0 x 1.8 cm. |
| Sinopse | Manet no Rio (Lettres de jeunesse 1848-1849: Voyage à Rio) é o conjunto de cartas escritas pelo jovem Édouard Manet (1832-1883) durante sua viagem ao Rio de Janeiro em meados do século XIX, alguns anos antes de se tornar o artista que revolucionaria para sempre a pintura ocidental. O livro retrata um Manet diferente, desconhecido da maioria das pessoas. O pintor francês que viria a se tornar um ícone da Modernidade, quando jovem, desenhava apenas nas horas vagas e sonhava com uma carreira na marinha. No decorrer da viagem, enviava à família seus relatos sobre a rotina e as aventuras no navio Havre et Guadeloupe, bem como suas impressões sobre a capital fluminense, seus habitantes, o regime escravocrata e os costumes do povo carioca, incluindo o carnaval. Escritos com o ímpeto das marés, no balanço do navio, os dez lotes de cartas de Manet no Rio revelam a ânsia do adolescente por se estabelecer na carreira náutica, algo que não se concretizou, pois, para o bem da pintura moderna, o aspirante foi reprovado duas vezes no exame de admissão da marinha francesa. Em terras fluminenses, Manet se depara com um mundo completamente novo, hesitando entre o encanto e o desprezo. Exceto pela menção ao “espetáculo da natureza mais bela do mundo”, o jovem parece não se entusiasmar muito, a ponto de ridicularizar a elite brasileira, sua mesquinhez e certo aspecto amador das artes e da arquitetura. Diferentemente das cartas de Saint-Hilaire, botânico que explorou o Brasil no começo do século XIX, ou dos supostos relatos de Hans Staden no século XVI, os problemas retratados pelo então jovem marujo se revelam atuais. Profundamente chocado com a escravidão, Manet não descreve a seus pais um Brasil hospitaleiro nem cordial, mas uma sociedade luso-brasileira escravocrata, tacanha e grosseira. O prefácio à nova tradução de Régis Mikail é assinado por Alecsandra Matias. Em seu texto “O preto não é uma cor”, a autora aborda de maneira original e inédita a noção da ausência de cor segundo Manet e o espanto do pintor com a escravidão, ambos elementos-chave para discussões atuais, notadamente no que diz respeito à questão pós-colonial. O livro se encerra com um posfácio de Felipe Martinez, que situa a obra de Manet na história da arte, falando sobre quadros relevantes do artista que causaram polêmica, tanto pelo tema quanto por sua maneira de pintar. - Em 1849, uma notícia no Jornal do Commercio do Rio de Janeiro anunciava a chegada do navio francês Havre et Guadeloupe na Cidade Maravilhosa. A embarcação era uma escola naval para jovens que queriam se dedicar à marinha. Se, à primeira vista, a chegada do navio no porto do Rio de Janeiro causou certa apreensão, os princípios de religião e moral defendidos pelo comandante logo tranquilizaram a opinião pública. A bordo do mesmo navio, o jovem Édouard Manet (1832-1883) seguia sua rotina de aprendiz de marinheiro, sonhando com o dia em que se tornaria um oficial da Marinha francesa. Por meio de cartas escritas aos seus parentes, ele conta os detalhes da sua travessia do Atlântico, desde a partida do porto do Havre até a chegada na Baía da Guanabara. Ele narra livremente suas primeiras impressões sobre o Brasil e os brasileiros, mostrando seu espanto com a soberba da elite carioca e com a condição dos escravizados daquele período. |
| Subtítulo | Lettres de jeunesse 1848-1849: Voyage à Rio |
| Título | Livro - Manet no Rio |