A vida e a morte, substantivos femininos, dois lados da nossa existência. uma, desejamos eterna; outra, que nunca venha nos visitar. ela chega sem hora marcada, às vezes para o jantar ou até para admirar, ao nosso lado, um lindo pôr do sol. ela é inevitável e está em todo lugar: notícias de jornais, posts e podcasts, cantigas de ninar e de partir o coração. é ela que nos estimula a criar poemas, livros, filmes, jogos, pinturas e até uma família. tudo dialoga direta ou indiretamente com ela. mas por que temer algo tão natural? um dia, ela vai nos receber de braços abertos. (mor.te) sf.: lembranças vivas do que fomos, novo livro da darkside books, nos mostra os dilemas, as paixões e as vidas destes profissionais que cuidam dos aspectos da morte. com carisma e empatia, hayley campbell nos apresenta a embalsamadores, agentes funerários, detetives de homicídios e até mesmo ex-carrascos com histórias tocantes que nos desafiam a reconsiderar nossas próprias percepções sobre vida e morte. o brilhante livro de hayley campbell integra a coleção profissionais da morte, da darkside books, e fica ao lado de best-sellers como confissões do crematório, da agente funerária caitlin doughty, e ossos do ofício, da anatomista forense sue black. livros com relatos surpreendentes e repletos de vivacidade onde diferentes profissionais que veem a morte todos os dias dão a sua versão do que é estar vivo. uma obra deslumbrante que passa longe da morbidez e tristeza, (mor.te) sf.: lembranças vivas do que fomos entrelaça reportagens com memórias, história e filosofia, para oferecer aos leitores um olhar fascinante sobre a psicologia da morte ocidental. prepare-se para uma jornada de descobertas profundas e emocionantes. só poderemos encontrar a verdadeira essência se olharmos sem medo pelo prisma desses poderosos substantivos. viva tudo até ela chegar.