Tem no Magalu
Departamentos
Nossas marcas e parceiros
Serviços e benefícios
Número de telefone 0800 773 3838
Seg. à Dom. exceto feriados das 8h às 20h
Departamentos
Nossas marcas e parceiros
Serviços e benefícios
Vendido por Livraria Da Vila e entregue por Magalu

Lojista Magalu desde 2021
+5mil
Produtos vendidos
Entrega
No prazo
Atendimento
Responde rápido
Sobre a reputação da loja
A nota de reputação refere-se a vários critérios na experiência de compra oferecida aos clientes. Saiba o que levamos a consideração.
Pedidos que foram despachados e entregues no prazo previsto.
Total de cancelamentos de pedidos solicitados pelos clientes ou por essa loja por diferentes motivos: falta de peças, produto com avarias, produto diferente ou pelo recebimento fora do prazo.
Avalia o tempo que a loja leva para responder aos clientes nos canais de atendimento: Protocolo, Chat com o Cliente e Perguntas e Respostas
O Magalu garante a sua compra, do pedido à entrega. Saiba mais
CNPJ
54.430.962/0006-14
Razão Social
Livraria Da Vila Ltda
Endereço
R FRADIQUE COUTINHO, 915VILA MADALENA - SAO PAULO/SP05416-011
Autorização ANVISA
Autorização MAPA
Código aek64c8bh2
O último livro de Paulo Leminski, Winterverno, é invernal como o fim de um ciclo. "Winter", do inglês, e "inverno", do português, se unem, encontrando no radical grego inter — que significa "entre", "com" — um espaço de travessia, de confluência. Este livro é ambos: estação e encontro. Com traços delicados de sumiê e a própria caligrafia de Leminski, Winterverno é uma obra feita a quatro mãos. O amigo João se lança como quem entra num combate de judô, onde a força está no gesto contido: os poemas inspiram as imagens, e as imagens sopram fôlego aos poemas, numa dança silenciosa. Cada quadro nasce como extensão dos haicais — formas mínimas, concentradas
como o frio. Assim, palavra e imagem se entrelaçam, construindo um livro que é, ao mesmo tempo, paisagem e despedida. Uma obra que percorreu, com a exposição Múltiplo Leminski, duas dezenas de cidades no Brasil e no exterior — e que agora volta a circular em livro, exatamente como foi concebida.
Estrela Ruiz Leminski.
Aos poucos vamos podendo pisar essas pedras que Leminski nos deixou, e que voltam sempre a nos confirmar a grandeza e a profundidade de seu mergulho poético. Depois do corpo de poemas inéditos que veio à luz com La Vie en Close e do deslumbrante Metaformose, recém-lançado, podemos agora curtir esse Winterverno, fruto de um diálogo intersemiótico com João Suplicy. Entre as inúmeras formas de associação gráfica entre imagem e verbo em nossa época – da ilustração à legenda, do caligrama ao logotipo, da pintura escrita à poesia visual, do cartaz à HQ – Winterverno tem uma face singular. A síntese verbal de Leminski e o traçado conciso de João se afinaram com muita naturalidade, numa conversa que nos aproxima da condição do hai-kai, em sua origem ideogramática (dois invernos diferentes formando o mesmo). Aqui os códigos verbal e visual se alimentam mutuamente, ora se complementando, ora se tensionando; ora se traduzindo, ora acrescentando um ao outro novas significações. O resultado é de uma sintonia surpreendente, que muitas vezes incorpora e exibe dados sobre a situação do encontro em que foram feitos – com margem para o salto, o voo, o insight – e toda sorte de coincidências. A simplicidade e a liberdade com que essa relação se faz, tão intimamente, faz lembrar, por vezes, o Nascimento Vida Paixão e Morte, de Pagu, o Romance da Época Anarquista, diário de Oswald e Pagu, ou o Perfeito Cozinheiro de Almas deste Mundo, diário da garçonnière de Oswald – obras/não-obras onde o verbal e o visual se misturam, como a própria criação se mistura à vida. Além de momentos altamente concentrados da poesia de Leminski; além da riqueza de soluções gráficas exploradas por João em seus desenhos; além da delicada interação dos dois códigos; o mais belo desse livro me parece a forma omo ele incorpora em si o processo de sua feitura – exposto no raio x dos suportes precários onde inicialmente o diálogo foi se fazendo (e que compõem sua segunda parte). Rabiscados em folhetos publicitários, guardanapos de bar, pedaços de embalagens, folhas de caderno, a matéria-prima que houvesse na hora; os registros nos mostram a urgência da criação contaminada de vida, contaminando a vida, na captação de seus instantâneos. Um livro que foi se fazendo quase sem querer, e que foi se fazendo querer até tornar- se um projeto comum de Paulo e João; da expressão espontânea de uma afinidade à descoberta de uma linguagem.
Arnaldo Antunes
| Editora | Iluminuras | 
| Título | Winterverno | 
| Autor | Liminski, Paulo, Suplicy, João | 
| Número de páginas | 80 | 
| Edição | 2 | 
| Data de publicação | 11.07.2025 | 
| Idioma | Português | 
| Código do produto | ISBN-10 - 655519264X GTIN-13 - 9786555192643 ISBN-13 - 9786555192643 | 
| Peso do produto | 50.0 gramas. | 
| Produto | (L x A x P): 20.0 x 20.0 x 10.0 cm. | 
| Autor | Liminski, Paulo, Suplicy, João | 
| Dimensões do Produto com Embalagem | (L x A x P): 21.0 x 23.0 x 40.0 cm. | 
| Editora | Iluminuras | 
| Peso do Produto | 50.0 gramas. | 
| Sinopse | O último livro de Paulo Leminski, Winterverno, é invernal como o fim de um ciclo. "Winter", do inglês, e "inverno", do português, se unem, encontrando no radical grego inter — que significa "entre", "com" — um espaço de travessia, de confluência. Este livro é ambos: estação e encontro. Com traços delicados de sumiê e a própria caligrafia de Leminski, Winterverno é uma obra feita a quatro mãos. O amigo João se lança como quem entra num combate de judô, onde a força está no gesto contido: os poemas inspiram as imagens, e as imagens sopram fôlego aos poemas, numa dança silenciosa. Cada quadro nasce como extensão dos haicais — formas mínimas, concentradascomo o frio. Assim, palavra e imagem se entrelaçam, construindo um livro que é, ao mesmo tempo, paisagem e despedida. Uma obra que percorreu, com a exposição Múltiplo Leminski, duas dezenas de cidades no Brasil e no exterior — e que agora volta a circular em livro, exatamente como foi concebida. Estrela Ruiz Leminski. Aos poucos vamos podendo pisar essas pedras que Leminski nos deixou, e que voltam sempre a nos confirmar a grandeza e a profundidade de seu mergulho poético. Depois do corpo de poemas inéditos que veio à luz com La Vie en Close e do deslumbrante Metaformose, recém-lançado, podemos agora curtir esse Winterverno, fruto de um diálogo intersemiótico com João Suplicy. Entre as inúmeras formas de associação gráfica entre imagem e verbo em nossa época – da ilustração à legenda, do caligrama ao logotipo, da pintura escrita à poesia visual, do cartaz à HQ – Winterverno tem uma face singular. A síntese verbal de Leminski e o traçado conciso de João se afinaram com muita naturalidade, numa conversa que nos aproxima da condição do hai-kai, em sua origem ideogramática (dois invernos diferentes formando o mesmo). Aqui os códigos verbal e visual se alimentam mutuamente, ora se complementando, ora se tensionando; ora se traduzindo, ora acrescentando um ao outro novas significações. O resultado é de uma sintonia surpreendente, que muitas vezes incorpora e exibe dados sobre a situação do encontro em que foram feitos – com margem para o salto, o voo, o insight – e toda sorte de coincidências. A simplicidade e a liberdade com que essa relação se faz, tão intimamente, faz lembrar, por vezes, o Nascimento Vida Paixão e Morte, de Pagu, o Romance da Época Anarquista, diário de Oswald e Pagu, ou o Perfeito Cozinheiro de Almas deste Mundo, diário da garçonnière de Oswald – obras/não-obras onde o verbal e o visual se misturam, como a própria criação se mistura à vida. Além de momentos altamente concentrados da poesia de Leminski; além da riqueza de soluções gráficas exploradas por João em seus desenhos; além da delicada interação dos dois códigos; o mais belo desse livro me parece a forma omo ele incorpora em si o processo de sua feitura – exposto no raio x dos suportes precários onde inicialmente o diálogo foi se fazendo (e que compõem sua segunda parte). Rabiscados em folhetos publicitários, guardanapos de bar, pedaços de embalagens, folhas de caderno, a matéria-prima que houvesse na hora; os registros nos mostram a urgência da criação contaminada de vida, contaminando a vida, na captação de seus instantâneos. Um livro que foi se fazendo quase sem querer, e que foi se fazendo querer até tornar- se um projeto comum de Paulo e João; da expressão espontânea de uma afinidade à descoberta de uma linguagem. Arnaldo Antunes | 
| Título | Winterverno |