Território Fantasma, de William Gibson, é o segundo volume da Trilogia Blue Ant, a única da bibliografia do autor que se passa no presente. No romance Gibson conduz o leitor a lidar com uma das maiores obsessões da contemporaneidade: as novas tecnologias e os diferentes usos que as pessoas dão a elas.
A trama gira em torno da perspectiva de alguns personagens: Hollis Henry, ex-vocalista de banda de rock, jornalista e fotógrafa, está sempre com o olhar voltado para o que há de mais novo e intrigante na cultura pop. Seu interesse pelo novo só é superado pelo de Hubertus Bigend, bilionário belga e dono da agência de publicidade Blue Ant, que a contrata para escrever uma matéria para a sua recém-criada revista Node. Esse trabalho, porém, levará Hollis do cenário artístico de Los Angeles ao submundo das tecnologias geoespaciais e seu uso secreto pelas forças armadas norte-americanas.
Enquanto isso, em Nova York, Tito, um cubano-chinês pertencente a uma linhagem de "facilitadores ilegais", recebe uma missão de seus tios: entregar uma série de iPods a um homem cuja identidade é desconhecida, chamado simplesmente de "velho". Ambos são rastreados por Brown, agente de uma organização secreta, para quem Tito e o velho possuem informações que, se reveladas, podem expor o verdadeiro papel dos Estados Unidos na Guerra do Iraque.Enquanto isso, em Nova York, Tito, um cubano-chinês pertencente a uma linhagem de “facilitadores ilegais”, recebe uma missão de seus tios: entregar uma série de iPods a um homem cuja identidade é desconhecida, chamado simplesmente de “velho”. Ambos são rastreados por Brown, agente de uma organização secreta, para quem Tito e o velho possuem informações que, se reveladas, podem expor o verdadeiro papel dos Estados Unidos na Guerra do Iraque. Nas entrelinhas de sua trama ágil, William Gibson lida com suas crescentes obsessões: as novas tecnologias e os diferentes usos que as pessoas dão a elas e os desejos, ambições e fraquezas da humanidade.