Por que, ainda, editar um livro de poesia? Primeiro porque sou um poeta assumido; segundo, porque sou um sobrevivente do mundo analógico; e, por último, não menos importante, porque ninguém vive sem poesia.
Como faço parte do mundo digital, achei natural escrever ao sabor do vento, assim poderei exercitar vários sentidos, sem, no entanto, fugir ao exercício maior: a poesia.
Para melhor entender o mundo e os momentos que passamos neste Planeta, é preciso ouvir, refletir e escrever sobre as nossas sensações.
Debater com os outros, também dialogar e ficar sempre em contato com a realidade que nos cerca.
O ofício de escrever tem a possibilidade de aproximar pessoas, criar vínculos e fazer pensar,
estimulando a convivência e reatando laços que se desfizeram pelo tempo, entre outros.