Combinando erotismo, provocação e uma visão de mundo que beira o fanatismo, Michel Houellebecq escreve um dos romances mais polêmicos e inteligentes dos últimos anos.
Michel Renault tem quarenta e poucos anos e passa seus dias tentando evitar ao máximo qualquer contato humano. Contudo, após a morte de seu pai, ele decide fazer uma viagem para a Tailândia; lá, ele conhece a jovem agente de viagens Valérie, que começa a injetar nova vida em seu dia a dia.
Publicado um pouco antes dos atentados de 11 de setembro, Plataforma é um coquetel incendiário que ataca a globalização, o islamismo, o livre comércio, o sexo, o trabalho, as férias, o turismo, o consumo, o dinheiro e o neoliberalismo. Como um Balzac pós-moderno, Houellebecq constrói um modelo de crítica social capaz de abarcar o mundo globalizado. Correndo entre Paris e Pattaya Beach, entre clubes de prostituição e um massacre terrorista, Plataforma é uma obra-prima brilhante e apocalíptica.
“Plataforma permanecerá na literatura mundial, assim como As ilusões perdidas de Balzac.” — Le Nouvel Observateur