Misto de mestre do assombro com malabarista literário, Dean Koontz tece, a cada trama, uma tapeçaria de intriga e suspense, com descrições perturbadoras. Na série Odd (estranho), ele acerta em cheio mais uma vez, ao criar um herói que faz jus ao nome. Odd Thomas é mesmo bizarro. Aos 21 anos, trabalha como cozinheiro na pequena e fictícia cidade californiana de Pico Mundo. Mas é outra habilidade que o destaca: Odd sente, vê e fala com os mortos. Entre eles um rabugento Elvis Presley. Em Odd para sempre, segundo livro da série, o dom que não pediu — Eu vejo pessoas mortas. Mas, juro, tento fazer alguma coisa por elas — continua lhe causando problemas. Tudo começa com a inesperada visita do espírito recém-morto do padrasto de Danny, seu melhor amigo. Com informações privilegiadas, Odd chega ao local antes mesmo da polícia. E se depara com uma terrível cena de crime. Mas o assassinato não é o único mistério: Danny, que sofre de osteogênese imperfeita, ou seja, ossos fracos, está desaparecido. O herói imediatamente suspeita do pai biológico, extremamente violento e que acabara de sair da prisão. Mas a verdade é muito mais assustadora e envolve uma mulher, tão bela quanto traiçoeira, e seus fiéis capangas. Danny está em poder de Datura, uma ex-atendente de disque-sexo obcecada por fenômenos paranormais. Datura quer usar a ligação entre os dois amigos para atrair Odd e roubar seus poderes. Mas nosso herói usa seu “magnetismo psíquico”, sentindo as vibrações deixadas por Danny através dos túneis do sistema de drenagem de Pico Mundo até um hotel abandonado. Será que ele conseguirá chegar a tempo? Odd para sempre é mais um emocionante thriller de um dos mais importantes escritores contemporâneos.