Um que quebra todas as regras.
Já ouviu falar de uma obra na qual o escritor se dirige o tempo todo ao leitor? E que não conta apenas uma estória, mas várias? E do qual tudo o que ele conta, primeiro contou para o mundo? E no qual, do digital, ele fez analógico? E, além de falar apenas contigo, leitor(a), ele também é o personagem?
O título do livro veio de uma frase do autor Luiz Vadico, historiador e doutor em Multimeios, perdida entre muitas, mas cheia de verdade: “Eu sou o moinho de vento que derrotou Dom Quixote!”. Pensado e estruturado nos mínimos detalhes, o livro segue a lógica da montagem dos documentários televisivos. Ao invés de imagens, textos. Em vez de uma única estória, uma linha do tempo com idas e vindas, dias, horários, meses e anos. E, ao final, um personagem dado à sua interpretação. Aqui você encontrará receitas: as existenciais, as de Coconut e as de misto-quente.
O conteúdo é distribuído de forma completamente desigual, mas proposital. Textos muito curtos, textos muito longos, crônicas, micro-contos, poesias, fábulas. Se perguntasse ao autor, ele diria que é um romance de um personagem só. Ninguém lhe dirá como o protagonista é, você mesmo o conhecerá. Narcisismo contemporâneo ou uma poética da solidão? Ainda assim, um romance. Uma ruptura!