Conhecido mundialmente pela publicação do best-seller O anatomista, Federico Andahazi volta a ser publicado no Brasil com o elogiado O livro dos prazeres proibidos, que segundo o próprio, é sua obra mais intensa. O romance apresenta como protagonista Johannes Gutenberg, conhecido como inventor da prensa, e produz uma impecável reconstrução de cenários medievais, transportando o leitor para diversas cidades europeias do século XV. A obra, além de um romance intrigante, é uma aula de história. Baseado em um período longo na Alemanha e em outros países da Europa estudando o famoso protagonista, Andahazi utiliza fatos nunca antes relatados para compor a trama de O livro dos prazeres proibidos. É interessante notar que todos os acontecimentos relacionados a Gutenberg podem ser comprovados por documentos verdadeiros. Será que ele foi realmente esse ícone inventivo ou apenas mais um plagiador? Em 1455, a cidade de Mainz, na Alemanha, está em polvorosa. Não bastassem as revoltas populares tão comuns à época, Gutenberg está sendo acusado de comercializar livros clandestinos, de roubar e de praticar bruxaria e satanismo juntamente com seus parceiros comerciais. E o promotor do caso, considerado o maior copista de seu tempo, tem um interesse especial no caso. Ao mesmo tempo, o terror se espalha pela cidade, em especial no Mosteiro da Sagrada Canastra, um bordel de luxo às margens do rio Reno cujas prostitutas são adeptas das práticas dos “prazeres proibidos”. O motivo: um assassino anda à solta. Suas vítimas: invariavelmente, as prostitutas do bordel, que são mortas com brutalidade e têm as peles meticulosamente arrancadas. Qual será a relação delas com alguém importante como Johannes Gutenberg? Em O livro dos prazeres proibidos, Andahazi reinventa a criação da prensa, feito divisor de águas na história da humanidade. O caráter extremamente complexo e fascinante de seu protagonista conduz o leitor por um tour de force e sua repercussão, na qual se alegou que seus livros eram fruto de pacto com o demônio. No primeiro semestre de 2014, a Bertrand vai relançar O anatomista. “Em O livro dos prazeres proibidos, Andahazi ‘descobre’ que, além de ter criado a prensa, Gutenberg foi um grande falsificador de livros, um vigarista perspicaz. A recriação histórica é perfeita, contundente.” (La Nación) “Um romance apaixonante que se passa há cinco séculos. O criminoso? Averigue por conta própria.” (Revista Gente, Buenos Aires)