O observador de tendências Adjiedj Bakas investiga as relações humanas nos tempos atuais e faz projeções no livro "O Futuro do Amor" (A Girafa). Qual é o papel do amor no século XXI? Nós vamos seguir a tendência de múltiplos relacionamentos ou de monogamia em série? Quem serão os vencedores e os perdedores da corrida do amor? Os robôs, animais de estimação ou bonecos substituirão o amor humano? Até onde iremos com o nosso “embelezamento” para o amor usando cosméticos e cirurgias plásticas? Como buscaremos alguém para nos relacionarmos no futuro? O que os relacionamentos amorosos internacionais têm de futuristas? Haverá vários tipos de amor e como serão? No futuro, será possível ter casos amorosos se todos os nossos movimentos podem ser monitorados digitalmente? Como vamos lidar com o fim da privacidade e quais os novos tipos de intimidade que surgirão?

O observador de tendências Adjiedj Bakas, renomado pesquisador e conferencista internacional, responde a essas e muitas outras perguntas em "O Futuro do Amor: intimidade, sexo, união e solidão na nova ordem mundial", publicado pelo selo A Girafa (Editora Arte Paubrasil). A obra mostra que os tempos mudaram e muito. Bakas defende que agora e no futuro vamos passar por mais coisas do que os nossos avós e teremos círculos sociais mais amplos do que as pessoas tinham no passado. Isso significa que a tentação é maior do que nunca.

No passado, o amor também tinha elementos comerciais, por exemplo, as crianças eram caminho para pensão. Mas como elas se encaixam na nossa vida amorosa do futuro? Como o amor se relaciona com o trabalho? Como a tecnologia e a globalização afetam o amor? Dentre tantas questões que envolvem o amor, Bakas investiga o novo homem e a nova mulher do século XXI, a ampliação e a virtualização do mercado do amor, novas formas de coabitação e outras manifestações de amor, procriação e família, a tendência de que os adolescentes experimentem o amor de uma forma radicalmente diferente, a tecnologização do amor e do corpo perfeito, a regularização da expressão sexual e o fim da privacidade e as novas formas de intimidade, tendência à espiritualização do amor e à latinização, bissexualização e uniformidade ao celebrar o amor.