Em meio às ruínas de um hospital militar soviético no norte da Hungria, Pitkin e Tamás procuram antigos suprimentos e armas que possam vender no mercado negro, até que acabam encontrando algo mais valioso do que poderiam imaginar. Ali está a esperança dos meninos ciganos de deixar a pobreza, de quitar as dívidas da família, quem sabe de se livrar um pouco do preconceito que sofre o seu povo. Porém, suas boas intenções podem provocar a morte de um número alarmante de pessoas. Na Dinamarca, a enfermeira Nina Borg também se preocupa com o bem-estar dos desfavorecidos, e por isso colocará sua vida em risco mais uma vez. Chamada às pressas para cuidar de um grupo de ciganos húngaros, ela descobre uma doença misteriosa que se espalha de forma implacável. Ao investigar o caso, percebe que há algo de podre em toda aquela história, um segredo perigoso, guardado a sete chaves pelos imigrantes, que pode envolver terrorismo e fanatismo. Nesta continuação de O menino da mala, Nina acabará colocando sua família na mira de criminosos e se verá diante de uma crise sem precedentes que mobilizará o país. “Kaaberbøl e Friis retornam com uma continuação irresistível de O menino da mala. Trazendo uma trama intricada, personagens atraentes e um desfecho tenso, este ousado thriller estabelece as autoras no panteão dos romances policiais escandinavos.” – Library Journal “Morte invisível é impactante. Uma história que acelera em direção a um final épico, que deixa o leitor ao mesmo tempo chocado e maravilhado. Um livro imperdível.” – Book Reporter **** “Morte invisiÌvel eÌ mais uma exposição perturbadora das injustiças sociais no mundo.” – New York Times Book Review “Kaaberbøl e Friis criaram não soÌ um dos melhores romances policiais dos uÌltimos tempos como um dos mais incomuns, tanto em relação aos personagens e aÌ€s tramas quanto aÌ€ forma como os crimes se integram na narrativa.” – International Noir Fiction Nina Borg vive um dilema eterno. Mãe de uma adolescente e de uma criança pequena, ela pena para dar atenção aÌ€ famiÌlia e se distanciar dos imigrantes ilegais assistidos pela organização clandestina da Rede. Durante as auseÌ‚ncias do marido por conta do trabalho como geoÌlogo, ela promete se dedicar aos filhos e esquecer o serviço por um tempo. PoreÌm, seu amigo na Rede, Peter, adoece e lhe faz um pedido urgente: cuidar de um menino huÌngaro que contraiu uma enfermidade grave e estaÌ escondido em uma oficina mecaÌ‚nica. Ao chegar laÌ, Nina eÌ proibida de ver o garoto, sendo praticamente expulsa por outros ciganos arredios. A enfermeira entende o habitual medo dos imigrantes em lidar com estranhos, pois eles sofrem um preconceito muito grande ali na Dinamarca. A desconfiança dos noÌrdicos eÌ ainda maior aÌ€s veÌsperas da ConfereÌ‚ncia de Copenhague, que reuniraÌ estadistas do mundo inteiro e eÌ um potencial foco de atos terroristas. Alheia ao perigo, Nina persiste em tratar a doença de algumas crianças ciganas da oficina e, aos poucos, vai descobrindo as ramificações obscuras daqueles casos. Em seu caminho, estão personagens inusitados como um agente solitaÌrio do serviço secreto, um jovem aspirante a advogado que veÌ‚ seus sonhos destroçados, um frio e ambicioso pai de famiÌlia e um finlandeÌ‚s que adora torturar suas viÌtimas. Mesclando uma narrativa empolgante e uma criÌtica contundente aÌ€s injustiças sociais, Morte invisiÌvel faz o leitor refletir sobre os desafios atuais de paiÌses divididos pelo racismo e o nacionalismo.