Este é o nono volume da Biblioteca Madrinha Lua, um livro ensolarado, que ilumina a poesia da natureza e do humano. Segundo Maria Valéria Rezende, convidada a assinar o prefácio: “Há poetas que, para gerar seus versos, miram-se longamente no espelho; outros, como Jaqueline Conte, parece-me, colhem seus poemas olhando pela janela, pelas frestas, para longe, para o alto; descobrem e nos revelam a beleza que, para os distraídos e ensimesmados, se esconde na trama do mundo, mas, para os atentos e abertos, está sempre a dizer mais.”
A Biblioteca Madrinha Lua pretende reunir poetas que nos aparecem pelas frestas do mercado editorial, pelas fendas do debate literário amplo, pelas escotilhas oxidadas, enquanto mergulhamos na literatura contemporânea. Já no final da vida, Henriqueta Lisboa, nossa poeta madrinha, se fazia uma pergunta dura, sem resposta previsível, em especial para as mulheres que escrevem: “Terá valido a pena a persistência?”. Vamos juntas dando belas respostas.