“Este livro de Guilherme Coimbra pode ser lido como uma autoficção sob a forma de crônicas. De caráter fragmentário, nele é possível divisar fios condutores que têm a ver com a busca da identidade e do autoconhecimento, bem como com o retrato de uma época de repressão política e liberação sexual. O narrador reconstrói literariamente suas vivências desde a infância sem esconder fragilidades, frustrações, insegurança, errância e insucessos, nem tampouco êxitos, descobertas e seu percurso em direção ao amadurecimento. Um ponto alto das crônicas são os relatos da relação com o pai.” João Almino Escritor e Diplomata,Membro da Academia Brasileira de Letras. “Cautivante lectura. A través de estas Crónicas viajamos de la mano de Guilherme Coimbra por los senderos de un Alma implacablemente inquieta, de frontal (y conmovedora) autenticidad. Así, nos adentramos en sus búsquedas, sus perplejidades, y sus dilemas, hasta atisbar la luminosidad que llega junto a las convicciones finalmente encontradas. Con impecable oficio, el autor juega con los tiempos; y logra que confluyan en el Tiempo un amplio repertorio de ritmos, colores, texturas, y espacialidades de la experiencia vital. ¿El resultado? Al dejarnos llevar por su flujo en la vida del protagonista, vamos reafirmando la belleza de sentir y de pensar. Y - notable logro del autor - terminamos apegados al protagonista, al punto de no querer dejarlo ir. De allí que seguramente volveremos una y otra vez a detenernos en alguna esquina o, quizás, en la totalidad del paisaje que Guilherme Coimbra nos ofrece, con singular maestría, en esta preciosa obra.” Amparo Menéndez-Carrión Cientista Política, catedrática, autora, consultora internacional - y pianista. “Com enorme emoção e satisfação, ainda inundado pelas tocantes palavras que compõem estas crônicas, escrevo estas linhas. As Crônicas do Avesso revelam a pungente travessia pela vida, com seus percalços e realizações, desde a infância do autor. Sua invejável e admirável franqueza nos convida a juntos mergulharmos e acompanharmos a incansável busca de si mesmo. Gratificados por suas qualidades e sensibilidade estéticas, que nutrem nossa imaginação, somos impregnados por belas imagens, às vezes assustadoras, melodias românticas e dissonantes, como também por momentos de alegrias e sofrimentos. Como o autor bem diz, as crônicas evidenciam o autêntico compromisso com a verdade, emocional e psicológica. Segundo Bion, a psicanálise procura apresentar o indivíduo ao mundo submerso e misterioso, à pessoa que ele mais teme, ou seja, ele mesmo. A experiência de vida descrita nestas crônicas acrescenta uma proveitosa reflexão sobre o viver e ser, enriquecendo nossa personalidade. Guilherme Coimbra é o testemunho autêntico do que nos diz o poeta Antonio Machado: Caminante, son tus huellas/ El camino, y nada más/ Caminante, no hay caminho/ Se hace camino al andar.” Ronaldo Mendes de Oliveira Castro Psicanalista Didata da Sociedade de Psicanálise de Brasília, da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo e Membro Titular da Academia de Medicina de Brasília.