Françoise Sagan escandalizou a França dos anos 1950 com o clássico Bom dia, tristeza e a protagonista Cécile, uma jovem heroína nada chegada às noções convencionais de amor e casamento, cuja intromissão na vida amorosa do pai leva a consequências inesperadas.
A cativante e egocêntrica Cécile, de dezessete anos, é pura amoralidade. Dividida entre o remorso e o culto ao prazer, conhece pouco do amor — e do pouco que conhece não gosta. Mas isso está prestes a mudar. Ao ficar livre das restrições sufocantes do internato onde estuda, Cécile e Raymond, seu pai viúvo ainda jovem e galanteador, tornam-se unha e carne.
O verão vem, e ela sabe que é chegada a hora de passar as férias na Riviera Francesa, na companhia de seu pai e da mulher da vez dele. Com o casarão magnífico, o clima quente e o mar Mediterrâneo a seus pés, Cécile desfruta dos momentos de espírito livre, assim como o pai, enquanto investe nas próprias aventuras sexuais com um estudante de direito alto e, às vezes, bonito.
Tudo são flores até que a visita da melhor amiga de sua falecida mãe perturba sua deliciosa desordem. E, quando Raymond anuncia que vai se casar de novo, Cécile se dá conta de que sua liberdade foi posta em xeque e de que precisa impedir as insanidades do pai, sem saber que isso pode trazer trágicas consequências.
“Tudo vai parecer sem graça depois que você ler este livro. Bom dia, tristeza é uma obra-prima de cinismo e crueldade, que antes mesmo de vencer o Prix des Critiques já era o acontecimento literário da época.” — Le Monde
“É um livro sobre adolescência, amor e solidão, e teve um impacto imediato em um mundo que estava em busca de novas formas de expressar emoções e a própria identidade.” — BBC UK
“Sagan representa o arquétipo dos jovens entediados e rebeldes que moravam na capital francesa, refletindo o espírito do pós-guerra.” — BBC Paris