Livro Benditas sejam as perdas da vida: Desapegando-se e seguindo em frente de Joan Guntzelman. As perdas são constantes. Não é possível viver por um longo tempo neste mundo sem experimentar perdas e o consequente sofrimento. É claro que estamos sempre cercados de beleza e bondade, se tivermos olhos para enxergá-las. Todavia, a menos que vivenciemos uma perda dolorosa, ou um momento arrebatador, tendemos a dar pouca, ou nenhuma atenção, ao arquétipo do universo: perda e crescimento, morte e vida. Perda e crescimento são parceiros. Morte e vida são dois lados de uma mesma moeda. Nas palavras de Jó 2,10: “Se aceitamos de Deus os bens, não deveríamos aceitar também os males?” As perdas não são todas do mesmo tipo, ou magnitude. E acontecem numa variedade infinita de maneiras – às vezes são quase imperceptíveis; em outras ocasiões, esmagadoramente aparentes. Toda perda tem o potencial de se converter na base de uma nova vida e de impulsionar o crescimento.