O detetive Remo Bellini ficou afastado das páginas, mas não das ruas. Depois de quase dez anos da publicação de Bellini e os espíritos, Tony Bellotto volta à sua criação máxima, o áspero (e ocasionalmente sensível) investigador que é fã de blues, de mulheres e de uma boa dose de ação. O tempo passou, mas Bellini ainda mora sozinho num apartamento na região da avenida Paulista, coração de São Paulo. Algumas manias também permanecem, como almoçar todos os dias no Luar de Agosto, boteco próximo à sua casa. O crime para o qual será atraído, no entanto, não tem nada de comum. Depois de receber um telefonema de Marlon, parte da famosíssima dupla sertaneja Marlon & Brandão, Bellini terá de sair da sua conhecida São Paulo e viajar ao coração de Goiânia, onde se verá embrenhado num universo de música sertaneja, césio-137, intriga e pelo menos uma dama fatal. Contratado para negociar com os sequestradores do milionário Brandãozinho, ele vê o cliente ser baleado e morto durante o resgate, o que o lança numa espiral de traições e desconfianças que o fará suspeitar de sua própria sanidade. Para auxiliá-lo na missão, Bellini conta com alguns aliados que seus leitores reconhecerão de romances passados, como Dora Lobo, chefona da agência de detetives Lobo, e Gisele, a hacker paralítica (e às vezes amante) que costuma ajudá-lo em questões tecnológicas. Com uma trama que prenderá o leitor até seu explosivo final, Bellini e o labirinto é a volta em grande estilo de um dos mais icônicos personagens da literatura policial brasileira.