É preciso dar vez e voz à Pessoas com Deficiência, ouvir o que sentem sobre os contextos de aprendizagem escolar em espaços inclusivos. Esse é o mote desta obra, uma escuta humanizada e colocar em questionamentos como “sentem”, pessoas jovens e adultas que vivenciam as práticas pedagógicas desenvolvidas na escola. As pessoas com deficiência são seres histórico sociais e, partilham saberes, conhecimento e a cultura e, por isso têm condições de indicar o caminho pelo qual se há de trilhar, sugerindo que se eliminem os processos de exclusão amplamente combatidos pela legislação, mas que muitas vezes por fatores diversos estão presentes na escola. Anuncia a necessidade de superar dicotomias perpetradas no dilema eficiência-deficiência, reconhecendo-os como sujeito no mundo e para o mundo; asseveram sobre a necessidade de que os professores tenham acesso ao conhecimento, sobre as pessoas com história de deficiência e, sobre a necessidade de se reconhecer as pessoas com história de deficiência visual, sua história de vida e aprendizagem, seus processos de interação e participação, bem como a forma pela qual têm mais facilidade para expressar o que fora aprendido.