Muitos são os mistérios e as escolhas de Laila diante das perdas e alegrias da vida. De Mendozina, a Terras Brasilis, de Barbarópolis a Nasilemak, e, finalmente Bintang, Laila faz uma viagem em busca de si, de sua identidade e autonomia. Um pequeno bilhete irá nortear grande parte de suas reflexões, mas não se engane - a história de Laila não é para principiantes! Minha doce filha guerreira Tudo tem seu tempo. Não se apresse, não atropele as coisas, não tenha medo. Você é feita de amor e luz. Luz é resultado de energia, mas rima com cruz. Já amor e dor, é muito provável que tenham algum parentesco ... Não se trata apenas de coincidências semânticas, mas de processo, busca, superação e escolhas. Luz e amor! A luz vai lhe indicar o caminho, já o amor... Ah, o amor! Ele é o combustível para a vida e sua sobrevivência. Para inspiração e força. E para entender o grande mistério que é o tempo. É a conexão com o sagrado. É o próprio sagrado. É também a energia vital que vai te levar ao êxtase ou à dispersão. Vai te levar ao equilíbrio ou ao despencar de abismos. Você vai reconhecer um amor verdadeiro. Mas precisa estar atenta... Cuidado com falsos amores. Os verdadeiros costumam ter pelo menos sete portais de resiliência. A primeira porta é sempre mais fácil de ser aberta, sedutora as próximas cinco, dependerão de cada batalha vencida. A sétima e última, lhe trará um sentido único e prazeroso, impossível de se conhecer, sem passar pelos seis portais anteriores. Ela terá uma dimensão comunitária. Porém, para cada portal de dor, uma luz de amor. Nunca se esqueça das rimas. Nem despreze o amor. As entrelinhas são importantes. Beijos no coração, de quem sempre te amou, ontem, hoje e sempre, Mamasita.