SINOPSE DE "É POSSÍVEL SALVAR A EUROPA?":
Reunião de crônicas mensais publicadas no jornal Libération de setembro de 2004 a dezembro de 2011, É possível salvar a Europa? traz as análises e os pensamentos de Thomas Piketty sobre o continente europeu durante um período profundamente marcado pela crise financeira mundial desencadeada em 2007-2008.
O autor discorre sobre questões de grande peso para o cenário econômico atual, como o papel desempenhado pelos bancos centrais para evitar o colapso da economia mundial e as semelhanças e diferenças entre a crise irlandesa e a grega. Além disso, aborda temas classicamente domésticos, como justiça fiscal, reforma da previdência e o futuro das universidades.
Todos esses assuntos, porém, orbitam grandes questões centrais: Estará a União Europeia à altura das esperanças nela depositadas? A Europa voltará a ser a potência continental e o espaço de soberania democrática, retomando assim o controle de um capitalismo globalizado que se tornou desvairado? Ou será, mais uma vez, apenas um instrumento tecnocrático da desregulamentação, da concorrência generalizada e do rebaixamento dos Estados perante os mercados?
Respostas a essas e outras perguntas são propostas pelo autor nas mais de oitenta crônicas do livro, marcadas pela linguagem prática e acessível que torna suas publicações objeto do interesse não só de políticos e economistas, mas do público em geral.
SINOPSE DE "POR UMA EUROPA DEMOCRÁTICA":
Economista Thomas Piketty se reúne com importantes acadêmicos para propor projeto de democratização da Europa.
Durante a recente crise econômica e financeira europeia, foi criado um novo centro de poder: o “governo” da zona do euro. Caracterizado pela informalidade e pela falta de transparência, esse poder se desenvolveu no ponto cego dos controles políticos, numa espécie de buraco negro democrático. Como consequência, há uma indiferença generalizada a vozes dissonantes e a alertas emitidos por processos eleitorais que, de modo persistente, destacam a ascensão de um populismo de extrema direita.
Diante desse cenário, surge a necessidade urgente de aprimorar valores democráticos. Stéphanie Hennette, Thomas Piketty, Guillaume Sacriste e Antoine Vauchez propõem neste livro um tratado pela democratização da Europa, tendo como objetivo descartar a opacidade do atual governo em favor de uma instituição democraticamente eleita. Desenvolvido por uma equipe multidisciplinar de advogados, cientistas políticos e economistas, o projeto recomenda, sobretudo, a instauração de uma Assembleia Parlamentar: uma estrutura autônoma capaz de modificar o atual equilíbrio de poder e garantir, por fim, uma lógica de debate pública, plural e democrática que se sobreponha ao culto das diplomacias pouco transparentes.
Imperativo e informativo, Por uma Europa democrática é um apelo aos cidadãos para que assumam o controle do debate sobre a atual situação da União Europeia, um debate que, em última instância, influencia decisivamente as economias de todo o mundo.
SINOPSE DE "ÀS URNAS CIDADÃOS!":
Piketty discute a fragmentação europeia, a desigualdade econômica e a crise política francesa
Autor do impactante O capital no século XXI , Thomas Piketty revolucionou para sempre o pensamento econômico contemporâneo. Em Às urnas, cidadãos! ele analisa de modo incisivo assuntos de extrema relevância para a economia mundial, como as dívidas nacionais, a redistribuição de recursos e a fragmentação do bloco europeu.
Às portas da eleição presidencial francesa de 2017, Piketty faz ainda um minucioso balanço dos mandatos de Nicolas Sarkozy e François Hollande; propõe rever diversas políticas que debilitam programas e instituições de grande relevância social e critica a forma de aplicação das alíquotas, que em geral privilegia as grandes empresas e os indivíduos mais ricos, ampliando as já imensas desigualdades.
Diante de países que pouco se importam com seus vizinhos, qual seria a solução? A moratória das dívidas? A formação de uma câmara orçamentária da zona do euro? Para responder a essa e a outras perguntas, Piketty critica os egoísmos nacionais, lança um amplo olhar sobre a economia global e acompanha a escalada da desigualdade além da Europa, ao discutir a situação de Estados Unidos, África do Sul, Brasil, Índia, Oriente Médio e China.
Nas mais de cinquenta crônicas que compõem Às urnas, cidadãos! o autor reafirma a ideia de que a economia diz respeito a toda a sociedade, e não a um pequeno grupo de especialistas.
O livro reúne crônicas do consagrado economista, publicadas entre janeiro de 2012 e junho de 2016, que debatem problemáticas de interesse internacional.
O capital no século XXI, primeiro livro do autor publicado no Brasil, acumula mais de 150 mil exemplares vendidos, foi eleito Livro do Ano pelo Financial Times e listado entre os dez melhores livros de 2014 pela Veja.