Desde meados do século XX, estamos permeados por mudanças e o surgimento de novas tecnologias definitivamente transformou a maneira como nos relacionamos. Você já se perguntou como adquiriu a habilidade de compreender o humor de um amigo somente lendo mensagens no WhatsApp? Já percebeu como a imagem construída nas redes sociais é importante para muitas pessoas? Estamos há 2 anos em pandemia, que forçou aulas remotas, dentre outros formatos de experiências online, o mesmo aconteceu com as reuniões coorporativas e as relações no ambiente de trabalho, a comunicação digital intensificou-se permanentemente. Tantas mudanças resultaram em um mundo mais dinâmico e complexo, exigindo o desenvolvimento de habilidades socioemocionais para absorvermos e nos defrontarmo-nos com a sociedade.

A questão é: como desenvolvermos? Profissionais que estudam tais habilidades, defendem a possibilidade de que as escolas ampliarem o escopo de atuação, incluindo disciplinas que exercitem as habilidades sociais e emocionais dos alunos, a fim de que aprendam a se relacionarem, e saibam identificar as suas emoções, bem como estejam preparados para as demandas da vida adulta. O modelo atual de escolarização atende parcialmente a necessidade de aprendizado, com foco em matérias de conhecimento prático e geral, subestima-se a importância de trabalharmos as relações interpessoais, emocionais e psicológicas das crianças. A obra concentra-se em introduzir as diversas abordagens pelas quais as habilidades socioemocionais podem ser compreendidas e colocadas em prática, como as contribuições da psicologia positiva, que é um movimento de valorização de forças e virtudes humanas e demonstra relação com as habilidades sociais, a Teoria da Mente que é a capacidade do indivíduo de compreender estados mentais do outro e de si próprio, e também as discussões recentes sobre como o a prática esportiva pode contribuir para a criação de vínculos, relacionamentos e o engajamento das emoções positivas.