Nada de dicas para encontrar o homem dos sonhos ou arrumar um casamento de cinema. Em 'Guia da Mulher Solteira', Imogen Lloyd Webber tenta ensinar às leitoras como sobreviver - e ainda se divertir bastante e em segurança - às águas turbulentas do mundo da mulher solteira. Com um texto bem-humorado e objetivo, a autora mostra as vantagens da solteirice e as armadilhas que eventos aparentemente inofensivos, como reuniões de família e festinhas de amigos casados, representam para quem ainda não entrou no time dos "felizes para sempre". O primeiro e mais importante mantra que Imogen ensina é que a mulher solteira é inteira e não uma metade à espera de outra. Ou seja, nem sua identidade depende de estar romanticamente envolvida com quer que seja nem sua felicidade está comprometida pelo fato de não usar uma aliança. A solteira tem isso sim, a chance de aproveitar ao máximo tudo que a vida oferece para quem não tem filhos, não está com o orçamento comprometido com as despesas da família e pode pensar um pouquinho mais em atender, prioritariamente, a suas próprias vontades. Para isso, a mulher solteira tem de estar preparada, e a palavra-chave é administração. Das atribuições domésticas às fofocas do trabalho, ela tem de saber usar todo seu jogo de cintura para evitar que seu status civil não determine seu status social ou faça com que os outros subestimem sua competência profissional. Com pequenas dicas e exemplos, a autora mostra que é possível ter amizades duradouras, contornar o ciúme - e, por que não, a inveja - de outras mulheres que se sentem ameaçadas pela liberdade da solteira e até mesmo vencer impasses como receber tarefas inglórias - como ter de ficar até mais tarde no trabalho, justamente por não ter marido e filhos em casa. A obra, ainda, nos mostra como navegar pelo universo digital, e contem um glossário com os tipos e as situações mais comuns que a solteira pode encontrar em seus anos de solteirice.