ACCESSORY CONOX SENSOR Ed4 - Fresenius

O sensor Conox é um sensor composto por eletrodos adesivos que devem ser dispostos sobre a pele da testa do paciente com uma ligeira inclinação em direção a um dos dois hemisférios, permitindo acompanhar padrões de EEG de um paciente em estado de anestesia ou sedação. Este sensor possui um conector em uma de suas extremidades. Este conector permite a conexão do sensor ao "cabo do paciente Conox".
Os sinais registrados são enviados ao monitor de profundidade anestésica do equipamento, onde ocorre o processamento dos sinais recebidos.
O sensor a ser disposto na testa do paciente transmite os sinais de EEG para o conversor analógico-digital (ADC) do equipamento. Este conversor é responsável por amplificar e digitalizar o sinal recebido. O Conox filtra os dados do ADC, rejeita interferências e os trabalha utilizando técnicas de processamento de sinal digital.
O sinal de EEG é processado para extrair suas características complexas a fim de reconhecer mudanças de padrão no comportamento do paciente a tempo. O EEG representa a atividade neural que ocorre abaixo das camadas superiores do cérebro (córtex), e reflete a atividade sináptica do cérebro, composta pelos potenciais pós-sinápticos excitatórios e inibidores gerados por neurônios corticais.
O Conox tem índices primários e secundários, cada um calculado a partir do EEG do paciente.
O Índice primário (qCON) é uma escala adimensional de 0 a99, que serve como referência para avaliar o nível de consciência do paciente, e auxilia a monitorar o comportamento do paciente após a indução da anestesia.
Nesta escala, quanto maior o índice, menor a sedação do paciente. A escala da anestesia adequada é representada tipicamente por uma escala de qCON entre 40 e 60. Em pacientes conscientes o qCON será normalmente acima de 80 (isso pode diminuir para 60 em pacientes conscientes que são muito calmos ou sedados).
O Índice secundário (qNOX) é uma escala adimensional de 0 a 99, que serve como referência para avaliar a probabilidade de resposta do paciente a estímulos nocivos, auxiliando no monitoramento do paciente durante a recuperação de consciência.
Nesta escala, dentro da faixa de 40 a 60, é improvável que o paciente responda a estímulos nervosos; e na faixa de 39 a 0, a probabilidade é ainda menor.

Registro ANVISA: 80145110256
Validade: 16/06/2026