Sabe aquela poesia marginal, que é escrita entre as vivências do dia a dia? Não, não aquela poesia de sarau, aquela poesia que se escreve em guardanapo, aquela que se esquece o rascunho em cima da mesa depois de uma dose de café expresso?
A poesia que eu não escrevi é um aglomerado dessas poesias: frases e versos, que escaparam dos pensamentos de um estudante de medicina que enxerga a arte como meio terapêutico. Nesse livro, ao longo das poesias, dispostas cronologicamente, é possível perceber a evolução na construção poética do autor ao longo dos anos, além de uma forma de poesia implícita entre cada um dos versos – aquela poesia que não foi escrita, ou mesmo que deixou de ser escrita.
Na obra, foram selecionados também alguns rascunhos e desenhos do autor, feitos ao longo da sua caminhada na poesia, permitindo que o leitor mergulhe ainda mais no universo poético do autor.
A poesia que eu não escrevi é uma mescla de sentimentos e vivências em forma de verso, englobando temas desde o amor até a doença e a morte. A medicina, a música, e a cobrança cotidiana são só alguns dos assuntos versificados por Igor Baroni, que demonstra a sua realidade diária naquilo que escreve, e naquilo que deixa de escrever.